Viajando aprendemos bastante sobre o lugar de onde viemos e fazemos muitos amigos (inclusive outros viajantes), o que nos estimula a seguir viagem rumo a suas cidades para conhecê-las. O problema é que não podemos nos demorar, mas quando voltamos às nossas casas, temos mais motivos para rever estes amigos, assim, passamos a trabalhar em novos roteiros de viagens e nos lançamos com mais energia em todos os nossos demais projetos. - Alberto Jr.

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Cozinha Mochileira!!

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Depois de alguns meses treinando na cozinha e adaptando um cardápio mochileiro para as próximas aventuras, o nosso herói agora revela que está se sentindo realizado por estar obtendo resultados muito animadores. Aliás ele jamais imaginava que aos 30 iria se descobrir na cozinha, muito menos que iria "evoluir" ao ponto de adaptar, improvisar e até criar receitas, principalmente no que tange à cozinha mochileira.

Talvez a explicação para estes resultados tenha a ver com o fato de que a cozinha mochileira é mais compacta e prática que a cozinha tradicional e como estamos quase sempre trabalhando com porções individuais, o aprendizado é potencializado.


É engraçado mas em alguns momentos volto à infância e lembro de quando minha irmã brincava de comidinha com as amigas e eu fazia o papel de marido, que como a grande maioria, só ia à cozinha para comer, após chegar do trabalho, no final do dia.


Inicialmente priorizei a "familiarização" com os equipamentos de cozinha e o desenvolvimento de técnicas  de preparo que de tempo reduzido. Estou experimentando ao máximo as possibilidades de ingredientes, desconsiderando que alguns deles serão posteriormente inviabilizados durante os acampamentos, devido por exemplo, aos cuidados na conservação e principalmente, a quantidade de líquido, que os tornam muito pesados para levar na mochila durante a trilha.


Sendo um quase "leigo na cozinha", resolvi encarar seriamente este projeto visando a qualidade nutricional e a praticidade no preparo (indispensáveis a todo mochileiro), de forma que rapidamente identifiquei e evitei desde o começo algumas "atrocidades" que são cometidas na "cozinha clássica", como é o caso de:


  1. -Descascar as verduras antes de levar ao fogo;
  2. -Cozinhar tudo até ficar mole (não só verduras, mas também arroz e macarrão);
  3. -Escorrer o caldo dos vegetais na pia, desperdiçando todos os nutrientes;
Utilizando o meu kit de cozinha, com destaque para a espiriteira Azteq (350g) e o kit de panelas Guepardo (250g) já comecei fazendo tudo diferente, e percebi que resolvendo os problemas citados acima iria ganhar da seguinte forma:

  1. -Alimentos com melhor qualidade nutricional;
  2. -Menor tempo no preparo dos alimentos;
  3. -Economia no consumo de combustível e consequentemente a necessidade de levar menos peso na trilha;

Escolhi trabalhar com os seguintes ingredientes: macarrão  e arroz integrais, trigo partido (utilizado para fazer kibe), soja, calabresa, batata do reino, cenoura, beterraba, tomate, cebola, pimentão, vagem, couve, pepino, champignons, palmito, azeitonas, extrato de tomate, leite de côco, creme de leite, queijo ralado, pimenta calabresa, manjericão, orégano, alho e sal (do tipo tempero pronto), molho de soja  (Soyu) e temperos verdes desidratados (salsa, coentro, cemolinha).


Já consegui elaborar duas principais receitas mochileiras, com inúmeras variantes. A primeira delas foi uma macarronada integral, que no início levava 45min para aprontar e a prática me fez chegar a infimos 28min. Nesta semana passei a trabalhar numa receita de arroz integral com lentilhas, que está levando 45min para ficar pronta, mas a idéia é reduzir bastante este tempo. Como nunca gostei de carne em abundância, lentamente estou me acostumando a uma dieta mais vegetariana e tenho me impressionado com os resultados em termos de disposição e rendimento nas atividades mentais e físicas.

Grande abraço!!
Alberto Jr.
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