Viajando aprendemos bastante sobre o lugar de onde viemos e fazemos muitos amigos (inclusive outros viajantes), o que nos estimula a seguir viagem rumo a suas cidades para conhecê-las. O problema é que não podemos nos demorar, mas quando voltamos às nossas casas, temos mais motivos para rever estes amigos, assim, passamos a trabalhar em novos roteiros de viagens e nos lançamos com mais energia em todos os nossos demais projetos. - Alberto Jr.

Pesquisar este blog

Viajando - Visa Travel Money

O transporte de valores sempre foi um problema muito sério a ser considerado pelos mochileiros de todo o mundo. Alguns anos atrás surgiu um cheque específico para isto, o Visa Travel Cheque, que era nada mais, nada menos que um cheque impresso no nome do aventureiro e com valores estabelecidos previamente. Os cheques eram descontados em agências de câmbio (ou agências bancárias habilitadas para esta função) e eram sacados mediante apresentação do passaporte e assinatura que tinha de ser feita na presença do operador do caixa.

Atualmente o Visa Travel Cheque vem sendo substituído pelo Visa Travel Money, que é um cartão recarregável em moeda estrangeira. No Brasil algumas operadoras de câmbio já estavam disponibilizando este serviço sem taxa de manutenção, mas que cobrava U$2,50 para cada saque realizado, a exemplo da Confidence Câmbio e do Banco Rendimento. As transações feitas na opção débito também são possíveis, mas nas compras feitas no extrangeiro normalmente cobra-se uma taxa (aproximadamente 10% do valor da compra, como se a compra fosse a crédito). No caso do Visa Travel Money emitido pela Confidence, além do preenchimento de um cadastro, cobrava-se (no final de 2009) R$10,00 pela confecção do cartão e era obrigatório a recarga imediata de U$100,00, além de que no caso de inatividade por 12 meses, passa a incidir uma taxa administrativa mensal no cartão.

Normalmente, três opções de moeda estão disponíveis (euro, dólar norte americano e libra) e os saques são realizados em caixas eletrônicos automáticos espalhados pelo mundo (em moeda local) e debitados após conversão feita pela agência operadora do cartão. Alguns terminais eletrônicos disponibilizam o saque de dólares norte americanos. No caso da Confidence é necessário a impressão de um cartão específico para cada tipo de moeda solicitada.

Agora o Banco do Brasil está inovando ao disponibilizar o Ourocard Visa Travel Money que conta com a opção de dólar norte americano e euro. A proposta é tornar o serviço mais ágil e cômodo para os seus correntistas, aliás, o serviço só está disponível para clientes do banco.

Na primeira carga é necessário ir a uma das agências com  a função de câmbio e solicitar o dinheiro virtual ao invés de papel e cadastrar uma senha para utilizar o mesmo cartão que já utilizamos nas funções débito e crédito. Para recarga será possível utilizar o auto-atendimento (telefone) e dentro de algum tempo o banco irá disponibilizar a opção de recarga através da internet. Vou aproveitar que a cotação do dólar está baixa para dar uma passadinha em uma agência do BB para conferir o serviço e quem sabe, fazer minha primeira carga, visando o Mochilão Austral.


Para aqueles que planejam viajar e estão economizando, vale ficar sempre ligado nas cotações das moedas extrangeiras e fazer as recargas com bastante antecedência para aproveitar as melhores cotações e ficar tranquilo, pois o dinheiro virtual não tem prazo de validade. Outra dica é pelo menos uma vez no ano fazer uma operação de débito para certificar-se do pleno funcionamento do cartão e também evitar a incidência de taxas. Agora, a dica mais quente, durante o Mochilão Inca no início de 2010, descobri que a maioria dos terminais automáticos cobravam uma tarifa extra pelos saques realizados, o que varia de acordo com a rede administradora do terminal eletrônico.  De qualquer forma, encontrei a rede Bisa na Bolívia que não cobrava taxa adicional por saque. No Perú creio que havia também uma rede que não cobrava, mas na Argentina e no Chile sempre havia a bendita taxa extra e neste último, o valor era de absurdos U$5,00 a cada saque. Sendo assim, o mochileiro precisa ter uma boa programação, de forma a fazer o mínimo de saques possíveis, de forma a não comprometer o bolso nem  a sua segurança e, com bom senso, é melhor pecar por sobra que por falta, pois ao cruzar qualquer fronteira, o valor remanescente pode ser negociado em qualquer agência de câmbio local.
Saudações,
Alberto

3 comentários:

Anônimo disse...

qual é a taxa do câmbio para o visa money travel do banco do brasil? ouvi dizer que é 1 centavo a menos que o cambio normal, é verdade? obrigado

Alberto Santos Moreira Junior disse...

Amigo, observei que em todas operadoras a cotação para recarga do cartão é sempre mais em conta que em espécie, mas de qualquer forma é um valor irrisório, chegando às vezes a apenas 1 centavo de diferença.

Liguei hoje para o serviço de auto atendimento do Banco do Brasil e me informaram que estavam fazendo a recarga segundo a cotação de R$1,74. Achei que talvez estivessem enganados e estivessem passando a cotação do dólar comercial e não a do dólar turismo. De qualquer forma contactei a Confidence Câmbio, operadora do meu Visa Travel Money e disseram que estavam fazendo recarga do VTM em dólar a R$1,82 e em espécie ficava a R$1,83.

Agendei uma passada no BB para quinta-feira para conferir se realmente eles estão com a cotação de R$1,74. Vamos ver se alguém aí tem uma informação mais precisa.

Ano passado quando fui fazer uma remessa para o exterior a partir do BB, me informaram que as operações de câmbio são realizadas até as 16h (horário de Brasília).

Boa sorte nas transações e nas aventuras!!
Alberto

Anônimo disse...

o Grupo Fitta, possui o FITTA Cash Passport e são parceiros da Travelex. Vale a pena conferir!

Postar um comentário

 
Copyright 2009 NA ROTA DO DESTINO
Design by BloggerThemes