Viajando aprendemos bastante sobre o lugar de onde viemos e fazemos muitos amigos (inclusive outros viajantes), o que nos estimula a seguir viagem rumo a suas cidades para conhecê-las. O problema é que não podemos nos demorar, mas quando voltamos às nossas casas, temos mais motivos para rever estes amigos, assim, passamos a trabalhar em novos roteiros de viagens e nos lançamos com mais energia em todos os nossos demais projetos. - Alberto Jr.

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Blumenau/SC, Brasil

Mais uma vez o aventureiro aqui está fazendo uma das coisas que ele mais ama, mochilar!!! Agora ele está pelo sul do Brasil, mais precisamente em Blumenau, Santa Catarina. Depois de tantas atividades de trabalho incluindo congresso de geologia em Belém e excursão pela província mineral de Carajás ele conseguiu a proeza de se manter semi-vivo ou semi-morto por 48 horas, incluindo aí as 24h que esteve em Salvador cuidando de uma série de atividades administrativas na empresa e relatórios imediatamente após voltar de Marabá e antes de seguir para Navegantes, ponto de partida para Blumenau.

Até parecia que as coisas nunca iriam se encaixar e, mais uma vez o plano de participar do oktober iria por água abaixo. Viver tudo aquilo parecia parte de um filme, mas finalmente consegui sair do escritório à noite, diretamente para o aeroporto de Salvador, de onde embarquei para Navegantes, e onde tomei o ônibus que me conduziria para o centro de Blumenau. No percurso fiz amizade com Alessandro, blumenauense que adora fazer trilhas inclusive de jipe pela região. Trocamos contatos e resolvemos nos juntar em alguma aventura futuramente.

Ao desembarcar no terminal da empresa que atende a GOL Linhas Aéreas, ajudei um australiano que não falava português e que estava sofrendo horrores para explicar ao atendente do terminal que havia perdido o vôo e que precisava seguir num determinado horário para comprar novas passagens e ficar por lá até a hora do vôo. Em seguida liguei pro meu "host" Grégori, que foi até lá me apanhar de carro e que me recepcionou como um velho conhecido.


Blumenau é uma cidade muito bacana, e está sendo reconstruída devido à catástrofe do ano de 2008, quando fortes chuvas foram responsáveis pelo desmoronamento de diversas construções, mortes e desabrigo de diversas famílias. Fato é que naquela ocasião, todo o Brasil se mobilizou inclusive com doações para ajudar e amenizar o sofrimento dos desabrigados.

A família do Gregori é muito amável e me recebeu de braços abertos. Ganhei um quarto só para mim, com uma cama muito confortável. Conversamos bastante e subi para descansar por uma hora (afinal, estava quase sem dormir nas  últimas 48h). Em seguida, o pai de Grégori me levou para ver o desfile na rua XV de novembro, onde todos estavam com trajes típicos. Muitas flores, música alegre e crianças tocando instrumentos musicais. A maior parte dos carros alegóricos dispunham de sistemas portáteis para distribuir chopp em pleno percurso. Destaque para o prefeito da cidade e o candidato a presidência da República, José Serra que estavam desfilando na "centopéia", que corresponde a uma grande composição articulada de bicicletas unidas por um "eixo comum", onde todos os integrantes pedalam para mantê-la em movimento, dando voltas e mais voltas pela rua, num movimento muito alegre.



 




Muito marcante foi quando o pai de Gregori e eu fomos pegar na rodoviária uma colega que conheci na trilha Inca, no Perú. A Sabrina teve problemas em contactar um amigo que iria dar hospedagem para ela e terminou ficando no "couch" do Gregori também. Fiquei muito feliz por tê-la reencontrado, principalmente por ter sido de forma tão inusitada e sem termos programado. Não estávamos conseguindo manter um bom contato pela internet.  Apenas sabíamos que havia a possibilidade de nos vermos. Foi sua primeira experiência no CS e ela adorou ser adotada pelos pais do Grég e também cair na farra com seus amigos. Fomos juntos a um aniversário na casa do Dimas. Uma grande festa!! Muito legal.

Grégori tem me levado para casa de vários de seus amigos, onde sempre tem lugar a uma festa, que é normalmente chamada de "esquenta", onde nos "preparamos" antes de ir para os pavilhões da oktoberfest. Observei que o primo Felipe tem feito muita falta nas abordagens por aqui.

 

Muito som e cerveja artesanal de qualidade como Das Beer, Eisehnbahn, etc, e que não tem nada a ver com as cervejas que dominam o mercado nacional, especialmente com relação ao grupo Ambev (Skol, Brahma e Antárctica) que, ao final, pouco tem de difrente entre si.
No geral tenho saído muito com o Gregori em seu carro, mas também tenho tido a oportunidade de utilizar o sistema público de transporte que funciona relativamente bem, contando com diversas estações de integração, onde o cidadão não precisa pagar nova tarifa ao descer de um ônius para tomar outro. Pude observar que as pessoas da cidade são relativamente menos prestativas que no restante do país (especialmente em relação ao norte e nordeste do Brasil), mas com jeitinho obtemos todas informações para mochilar tranquilamente pela cidade.

A idéia amanhã é seguir para Florianópolis e conhecer mais uma das grandes capitais brasileiras, depois quem sabe acampar por uma ou duas praias do litoral catarinense e seguir bem cedo no domingo 17 para o aeroporto de Navegantes para tomar o vôo de volta para Salvador da Bahia.

Grande abraço,
Alberto Jr.

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